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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pecuária e Insustentabilidade



A pecuária é a principal ameaça ao Pantanal, é a maior poluidora das águas, responsável por 8% do consumo humano de água doce e responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa. 
A pecuária consome 6 vezes mais água do que a produção de cereais e gasta 17 proteínas de cereais para produzir 1 proteína de carne. 
Uma das 3 maiores atividades contribuintes para os mais graves problemas ambientais, em todos os níveis: degradação do solo; mudanças climáticas; poluição do ar; esgotamento e poluição das águas; perda da biodiversidade; etc. 
O índice de desenvolvimento humano nas cidades com grandes rebanhos é igual aos dos países mais pobres do Planeta e a produção de grãos em 100 hectares de uma fazenda alimenta 1100 pessoas; com carne, apenas 8 pessoas.

Segundo a professora Helena Ribeiro, do Departamento de Saúde Ambiental da FSP-USP, o consumo de carne, em ascensão, gera um mercado cada vez mais robusto e impulsiona o valor da mercadoria. No entanto, como alternativa alimentar, o consumo de carne é altamente ineficiente, aponta.

“Um hectare de terra utilizada para a pecuária produz 34 quilos de carne. Na mesma área é possível produzir 6.500 quilos de milho, ou 3.800 quilos de feijão. Assim, uma região de pastagens poderia alimentar uma parcela maior da população, sem necessidade de desmatamento e ocupação de novas terras. Além disso, a dieta baseada em cereais diminuiria os impactos na saúde”, afirmou.

Já na década de 1970 grupos ambientalistas argumentavam que era preciso favorecer alternativas ao consumo de carne. Grande parte da literatura científica sobre o tema foi produzida naquela época, nos Estados Unidos. “Retomamos essa reflexão. Hoje, sabemos que quando se fala em coibir o desmatamento da Amazônia é preciso criar alternativas econômicas à pecuária”, afirmou.




Fontes: TCC - Desenvolvendo a Consciência Ecológica (Gabriela Faria); Fábio de Castro /Agência FAPESP; José A. de Paiva (Vamos Cuidar da Nossa Mãe-Terra)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desmatamento das Florestas Naturais


As árvores da floresta primária servem de habitat para 75% da biodiversidade do Planeta, ou seja, de toda a vida na Terra. Estas florestas regulam o clima e fornecem os remédios que nos curam. As substâncias secretadas por elas são reconhecidas pelo nosso corpo. Nossas células falam a mesma língua. Nós somos da mesma família. Dependem delas para sobrevivência direta cerca de 1,6 bilhões de pessoas. Mas, em apenas 40 anos, a maior floresta do mundo, a Amazônica, diminuiu 20%. São desmatados por ano cerca de 75.400 hectares, o que equivale ao Município de São Paulo. O desmatamento feito pela pecuária chega a 75% e a floresta dá lugar a fazendas de gado ou de soja: 95% dessa soja são para alimentar gado e aves na Europa e Ásia. Assim, uma floresta é transformada em carne.
Há apenas 20 anos, Bornéu, a quarta maior ilha do mundo, era coberta por uma enorme floresta primária. No ritmo atual de desmatamento, vai desaparecer totalmente em 10 anos. A matéria viva une a água, o ar, a terra e o solo. Em Bornéu, essa união foi quebrada; um dos maiores reservatórios de biodiversidade do mundo. Essa catástrofe foi provocada pela decisão de substituir a diversidade da floresta por uma única espécie mais produtiva: a palma.
Outro exemplo de desmatamento maciço é o eucalipto. O eucalipto é usado para produzir celulose. As plantações estão desmatando, pois a demanda de papel quintuplicou em 50 anos.
Uma floresta não substitui outra floresta. Aos pés do eucalipto nada cresce. Suas folhas formam um leito tóxico para a maioria das outras plantas. Elas crescem rapidamente, mas esgotam as reservas de água. Soja, óleo de palma, eucalipto, o desmatamento, destrói o essencial para produzir o supérfluo.


Fonte: Extraído do meu TCC, Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Exercitando o Consumo Consciente, Diminuindo a Produção de Lixo e Economizando

Algumas dicas que podem ser colocadas em prática no nosso dia-a-dia:

• Reaproveite sobras de alimentos em outras receitas: do feijão, faça sopa. Com arroz, cenouras cozidas, carne assada ou o que restou da bacalhoada prepare deliciosos bolinhos. Frutas azedas ou maduras demais viram compotas, geléias e recheios para bolo.
• Ao preparar sua comida, evite desperdício: talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam variações no cardápio.  Os talos de agrião, couve, brócolis, espinafre e beterraba podem ser utilizados em sucos, sopas e tortas; as cascas de batata, maçã, banana, abacaxi, beterraba e abóbora podem ser utilizados em bolos, tortas e bolinhos assados ou fritos, etc.;
• Evite comprar legumes, frios e carnes em bandejas de isopor;
• Evite comprar produtos embalados em garrafas de plástico, preferindo, sempre que possível, garrafas de vidro que podem ser reutilizadas;
• Compre o suficiente para seu consumo, evitando desperdício de produtos e alimentos;
• Ponha no prato só o que você realmente for comer;
• Tampe as panelas enquanto cozinha os alimentos e sempre que possível substitua pela panela de pressão (economia de 70% de gás).
• Diminua o consumo de carnes, aumentando o consumo de cereais, vegetais, frutas e legumes. A pecuária consome 6 vezes mais água que a produção de cereais e gasta 17 proteínas de cereais para produzir 1 proteína de carne.
• Não coloque vasilha sem tampa na geladeira.
• Não guarde alimentos ainda quentes na geladeira.
• Não jogue gorduras e óleos no esgoto, pias, ralos, etc. Se informe na Secretaria do Meio Ambiente como deve proceder.
• Leve seu lanche ou refeição em recipientes reutilizáveis e não embrulhados em plástico ou em “marmitex”;
• Adquira eletrodomésticos que tenham o selo Procel (Programa Nacional de Energia Elétrica). Uma geladeira ineficiente equivale a 280g de CO2 por dia.
• Reaproveite vidros de geléia, maionese, massa de tomate, etc.;
• Doe livros, roupas, brinquedos e outros bens usados que para você não tem mais serventia, mas que podem ser úteis a outras pessoas.
• Quando possível, utilize o lixo orgânico para compostagem de jardins e hortas caseiras.
• Separe o lixo sempre que possível. É importante que façamos uma criteriosa separação de tudo aquilo que jogamos fora, pois muito se pode reciclar, reduzindo consideravelmente a quantidade do lixo a ser coletado.
• Imprima somente o necessário, opte por papel reciclado (economiza 80% de energia e poupa florestas) e sempre que possível use os dois lados da folha de papel.
• Evite comprar aerossóis.
• Aproveite a água da chuva, que pode ser recolhida com baldes, para lavar o carro, o quintal e regar as plantas.
• Ao limpar a casa e lavar o carro, prefira usar o balde ao invés de usar mangueira.
• Reutilize a água da máquina de lavar para limpeza externa da casa.
• Não permitir que as crianças brinquem com água. É uma excelente ocasião para educá-las na conservação do Meio Ambiente.
• Não acenda fogo e não jogue pontas de cigarro em locais com vegetação.
• Use ventilador no teto ao invés de ar condicionado poupando cerca de 90% de energia.
• Apague as luzes ao sair dos cômodos e evite acendê-las durante o dia.
• Evite usar equipamentos eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar roupas, ferro e chuveiro, entre 17h30 e 20h30. Este é o horário de pico, onde ocorre o maior consumo de energia elétrica e o horário em que ocorre a maior parte dos blecautes.
• Utilize temporizadores que desliguem os aparelhos após determinados períodos de uso.
• Limpe periodicamente os orifícios de saída da água do chuveiro.
• Máquinas de lavar: junte roupas ou louças para as cargas máximas especificadas para a máquina.
Ao lavar louça durante 15 minutos com a torneira aberta em um apartamento, onde a pressão da água é maior do que em uma casa, você gasta 240 litros de água. Mas se usar uma bacia cheia d’água, ou a própria pia, para ensaboar a louça e abrir a torneira somente para o enxágüe, pode reduzir esse tempo para 5 minutos e economizar 160 litros. Um meio de economizar ainda mais é encher duas bacias de água, ensaboando a louça com a água de uma bacia e enxagüando tudo na outra. Dessa maneira, você usará apenas 20 litros.
• Não jogue baterias, pilhas, lâmpadas, restos de tinta, produtos químicos, embalagens de agrotóxicos, pneus, óleos, galhos e materiais recicláveis no lixo. Informe-se na Secretaria de Meio Ambiente sobre a coleta.
• Recarregue os cartuchos das impressoras.
• Reaproveite embalagens e prefira as sacolas reutilizáveis feitas de lona, tecido ou fibras naturais. Se puder, leve sua própria sacola ao fazer as compras. Se não for possível, procure encher bem os saquinhos para reduzir a quantidade deles que você leva para casa e que irão parar no lixo. Este tipo de sacola demora 450 anos para se decompor e ocupa de 15% a 20% do volume de um lixão, embora corresponda a apenas de 4% a 7% de sua massa.
• Evite embalagens de isopor e plástico, prefira as de papelão.
• Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar, após limpas. A roupa fica menos amassada e economiza energia na hora de passar.
• Acumule uma boa quantidade de roupas para passar, depois que o ferro for desligado aproveite o calor para passar as roupas mais leves.
• Feche a torneira enquanto lavar as louças e roupas, escovar os dentes e fizer a barba.
• Feche a torneira do chuveiro enquanto se ensaboa, lava o cabelo ou usa outros produtos de higiene. Por dia, agindo dessa forma, você pode economizar 96 litros de água no banho.
• Não queime os restos das podas de árvores, limpezas de jardim, capinação e varrição de folhas. Eles também tem coleta especial. Informe-se na Secretaria de Meio Ambiente.
• Exercite o transporte solidário, prefira transportes coletivos, andar a pé ou de bicicleta. Caminhar e pedalar faz bem para a saúde e não emitem CO2.
• Quando for comprar ou trocar seu carro, prefira modelos econômicos e que possam ser abastecidos com álcool.


Fonte: Extraído do meu TCC, Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica e com base no livro Vamos Cuidar da Nossa Mãe-Terra de José A. de Paiva.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O CIGARRO E OS DANOS AO MEIO AMBIENTE



Um cigarro aceso libera, progressivamente, mais de 4 mil compostos químicos na atmosfera, como monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, nicotina e alcatrão, que prejudicam a saúde e concentram cerca de 50 substâncias cancerígenas;

Além de prejudicar a saúde da pessoa que fuma, o cigarro agride o meio-ambiente já que florestas inteiras são devastadas para alimentar os fornos à lenha que secam as folhas do fumo antes de serem industrializadas. Dados mostram que para cada 300 cigarros produzidos uma árvore é queimada. Portanto, o fumante de um maço de cigarros por dia sacrifica uma árvore a cada 15 dias.

Os plantadores de fumo optam pelos agrotóxicos para obter safras cada vez melhores e em grandes quantidades. Como consequência está os danos à saúde dos agricultores e de suas famílias, tais como intoxicações agudas e incapacitação para o trabalho, e ao ecossistema em conseqüência da contaminação do solo, dos alimentos, dos animais e dos rios.

Outro dado importante é que os filtros de cigarros atirados em lagos, rios, mares, florestas e jardins demoram 100 anos para se degradarem. Cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas, o que resulta em destruição e mortes.

Os prejuízos causados ao meio ambiente estão diretamente relacionados ao cultivo do tabaco. O desmatamento em larga escala, para obtenção da lenha usada nas estufas onde é feita a cura (secagem) das folhas do tabaco, contribui para a ocorrência de erosões e destruição do solo que torna-se exposto às chuvas fortes e à insolação, e para a perda de matéria orgânica com conseqüente empobrecimento do solo.

Neste processo, queimam-se muitas árvores, na proporção de uma árvore para cada 300 cigarros produzidos. Dados de 1992/93 da Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA), contabilizam 115.850 estufas para secagem do fumo no sul do Brasil. Neste período foram consumidas 37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas, o que dá a dimensão do impacto ambiental, principalmente ao se considerar a crescente expansão da lavoura fumageira no Brasil.

Além disso, árvores também são sacrificadas para a fabricação do papel utilizado na manufatura do cigarro. Em 1988, foram produzidos 157,9 bilhões de cigarros no Brasil, o que representou 526 milhões de árvores queimadas. Ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não serão refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem.
 



De acordo com o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano. Esta perda é causada por diversos fatores, como sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo, mortes precoces de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadoria precoce, aumento de 33% a 45% no índice de faltas ao trabalho, menor rendimento no trabalho, mais gastos com seguros mais gastos com limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários, maiores perdas com incêndios e redução da qualidade de vida do fumante e de sua família.


Mesmo assim, a receita proveniente da taxação do tabaco, a geração de empregos são argumentos empregados pela indústria fumageira no seu lobby econômico para convencer as instâncias governamentais da importância da indústria do fumo para a economia do país, o que, é claro, acaba por dificultar as ações de controle do tabagismo.


O recolhimento de impostos é muito significativo para a economia do país, mas os  decorrentes do tabagismo superam qualquer questionamento puramente econômico. O Brasil taxa, atualmente, o maço de cigarro em 74%, enquanto outros países como a Dinamarca o taxam em até 83%.




Fontes: ambiente.hsw.uol.com.br/tabagismo-danos-ecossistema.htm

BANCO MUNDIAL. "Novo desafio à saúde do adulto". Washington, DC: B. M., p.104-105, 1991.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Como Reduzir a Emissão Diária de CO2

Com atitudes muito simples que podemos adotar no nosso dia-a-dia é possível reduzir a emissão diária de CO2 e frear o aquecimento global, vejamos o que cada um pode fazer e o quanto deixaremos de emitir por dia:


5g ao usar o fogão de modo que a chama não ultrapasse o diâmetro da panela.
18g em não encher muito a geladeira.
19g ao distanciar a geladeira da parede – ver instruções do fabricante.
45g ao trocar as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes.
63g ao sempre desligar o motor do carro enquanto estiver parado.
180g ao caminhar, usar bicicleta ou transporte coletivo ao invés de carro particular. Se isso for feito ao menos uma vez por semana durante um ano, considerando que seu percurso diário seja de 20 km, ao final desse tempo você terá deixado de emitir 440kg de CO2.
207g em não pisar forte para acelerar o carro na hora da partida.
73g ao dirigir o carro sem acelerações bruscas.
62g ao utilizar sacolas ecológicas ao fazer compras.
52g ao separar o lixo e reciclar.
65g ao desligar os aparelhos da tomada enquanto estiver dormindo.
13g ao desligar a TV quando não estiver assistindo.
3g ao não deixar a porta da geladeira aberta.
3g ao diminuir em 1 hora por dia o uso da internet.
13g ao diminuir em 1 hora por dia o tempo de uso do computador fixo.
2g ao diminuir em 1 hora por dia o tempo de uso do notebook.
670g ao instalar painéis de captação de energia solar.
408g ao instalar e utilizar o aquecedor solar para água.
83g ao aumentar em 2°C a temperatura do ar condicionado no verão, por exemplo, de 24 para 26°C.
26g ao diminuir em 1 hora o tempo de funcionamento do ar condicionado.
74g ao diminuir em 1 minuto o tempo de banho no chuveiro. 




Extraído do meu TCC, Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica.

Uma breve introdução ao problema...


Há alguns anos os meios de comunicação começaram a enfatizar os cuidados com o meio ambiente, a importância dos recursos naturais em nossas vidas, os prejuízos que nos causam ou causarão o aquecimento global, o desmatamento das florestas naturais, o buraco de ozônio na Antártida, os incêndios, o derretimento dos pólos e das geleiras, a desertificação dos solos, a não reciclagem do lixo, a inconsciência ou ignorância de quem contribui com a poluição, seja da água, do solo, a sonora, a visual, a atmosférica ou a nuclear.

As escolas, as comunidades e até mesmo alguns veículos de comunicação têm trabalhado a conscientização das pessoas para que possamos desacelerar esse processo de destruição da Natureza e de nosso Planeta, existem projetos de reciclagem, de reaproveitamento de alimentos, de substituição de sacolas plásticas por sacolas retornáveis, de programação e redução de consumo de energia e recursos naturais de forma que a economia faça parte do nosso bolso e também sirva de ajuda ao Planeta.

Costuma-se dizer que o hábito suja os olhos; a gente olha, mas não vê. O desperdício e o consumo não responsável de um terço da população sugam recursos naturais que levaram bilhões de anos para se formar, poluem o ar, a água e o solo; seca as nascentes; extermina várias espécies animais; dizima florestas naturais, extenuando a Terra, em prejuízo dos dois terços que menos consomem. Estamos habituados ao consumismo e ao desperdício, a olharmos e não vermos tanta fome e miséria.

Mais do que educadores ou educandos, somos seres humanos que precisamos tomar conhecimento e providências urgentes em prol da sustentabilidade do planeta Terra.







Extraído do meu TCC, Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica.

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