Total de visualizações de página

sábado, 21 de maio de 2011

Nosso Planeta pede Socorro! ( Parte 2 )





Afirmam os estudos que, se não ocorrerem mudanças profundas e urgentes nos nossos hábitos e atitudes de consumo e respeito ao Meio Ambiente, já em 2020 terão desaparecido muitas outras espécies vegetais e animais que levaram bilhões de anos de penoso trabalho evolutivo.
Em 2100 as temperaturas médias do Planeta terão aumentado 8°C e a vida no Planeta estará inviabilizada. O Hemisfério Sul, onde se localiza o Brasil, será o mais afetado. Sabe-se que variações de apenas 1 a 2°C causam grandes alterações nos ciclos biológicos dos vegetais e animais, incluindo também a humanidade.
Segundo a corrente otimista entre os cientistas, o aumento de temperatura no Planeta não poderá ultrapassar a 2°C em relação ao fim do Século XVIII. Acima disso, aumentam as possibilidades das catástrofes ambientais.
Para os mais cautelosos, esse aumento não poderá ultrapassar 1°C, pois uma elevação de 1,5°C já será suficiente para o derretimento de todo o gelo do Ártico e da Groelândia, o que causará uma elevação do nível dos oceanos em até 7 metros. Terá desaparecido a maioria das cidades litorâneas e das ilhas habitadas dos oceanos pelo degelo dos pólos, que está ocorrendo numa velocidade superior às piores previsões científicas. Terão desaparecido também, 97% dos recifes naturais de coral e com eles, várias espécies de peixes, e 80% da população humana, pela falta de água e de alimentos e por doenças. Os outros 20% estarão vivendo nos pólos.
A população ainda está equivocada, porque age como se a salvação do Planeta estivesse na mão dos cientistas, das ONGs, governos, leis, entidades, ou obras faraônicas; Salvar o nosso Planeta não está lá fora, está dentro de cada um de nós, nas pequenas atitudes, mas que fazem grande diferença.
Como exemplo simples, se um terço da população economizasse uma única folha de papel, seriam mais de 3 bilhões de folhas, 4 milhões de resmas, equivalentes a quantas árvores? Estas podem ser respostas, mesmo à custa de agressões ao Meio Ambiente, mas e os outros danos provocados pela produção do papel?



Fonte: TCC - Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica (Gabriela Faria)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nosso Planeta pede Socorro! ( Parte 1 )





A Terra levou mais de 4 bilhões de anos para fazer as árvores, e nós, em poucas décadas, a transformamos numa paciente que está na UTI. O desperdício e o consumo não responsável de um terço da população, sugando recursos naturais (água, árvores, metais, petróleo, etc.) que levaram bilhões de anos para se formarem, poluem o ar, as águas e o solo; secam as nascentes; exterminam as espécies animais; dizimam as florestas naturais, extenuando a Terra, em prejuízo dos dois terços que menos consomem, dos quais 1 bilhão de pessoas são desnutridas crônicas, ou, conforme Bill Clinton, “dormem com fome”. “Dizem que o hábito suja os olhos; a gente olha, mas não vê”. Habituamos ao consumismo e ao desperdício, a olharmos e não vermos tanta fome e miséria.
Já são 300 milhões de pessoas atingidas pelos desequilíbrios climáticos no Planeta. Em 2030, serão 500 milhões e, em 2050, mais de 1 bilhão. Morrem por ano mais de 300 mil pessoas devido aos desequilíbrios climáticos; em 2050, serão 500 mil mortes por ano. Os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento assumem o ônus de 99% das perdas humanas e 90% das perdas econômicas nas tragédias climáticas.
Os 17 países que mais poluem, são responsáveis por 80% das emissões de gases que provocam o aquecimento global. Os 50 países mais pobres são responsáveis por apenas 1% das emissões. O Brasil, com todos os recursos naturais que possui, é o 4° maior poluidor do Planeta.
Outros dados que mostram as diferenças sociais e de consumo são os referentes à produção de lixo pelas populações: em média, uma pessoa produz 1000 gramas de lixo por dia, resultando no total assustador de quase 1 bilhão de toneladas por ano no Planeta. Enquanto nos Estados Unidos, o maior produtor de lixo do Planeta, cada pessoa produz diariamente 1800 gramas de lixo (em Nova York, a média é ainda maior: 3000 gramas), os países pobres produzem, em média, 430 gramas por pessoa por dia. No Brasil, a média diária é de 880 gramas por pessoa, mais que o dobro dos países pobres.
No Brasil, são produzidas mais de 2 milhões de toneladas de lixo urbano por ano. Apenas metade tem destinação adequada; a outra metade vai para os lixões. Nesses números não estão inclusos os resíduos industriais, que eram 3 milhões de toneladas em 2004 e 7 milhões de toneladas em 2007, somente dos resíduos que tiveram o destino certo.
Contribuindo ainda mais para mostrar o tamanho das diferenças sociais e de consumo, 80% dos recursos minerais explorados no Planeta são consumidos por apenas 20% da sua população: Os que menos consomem e menos poluem, são os mais penalizados.




Fonte: TCC - Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica (Gabriela Faria)

domingo, 1 de maio de 2011

Poluição Nuclear






A poluição nuclear é ocasionada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raio-x, e se caracteriza pelo elevado grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células, provocando assim, alterações no organismo como um todo. O lixo nuclear, na prática, polui menos do que o lixo comum produzido pelas indústrias e residências porque o primeiro possui um rigoroso controle de destinação e gerenciamento enquanto o segundo encontra-se em qualquer lugar e, embora legalmente devesse, não é bem gerenciado. A enorme e importante diferença é que o lixo nuclear possui a capacidade de permanecer ativo por milhões de anos exigindo o monitoramento constante e, em caso de acidentes as conseqüências são muito mais graves podendo, inclusive, causar danos por várias gerações, como por exemplo o caso do acidente com o Césio-137 em Goiânia para o qual foi criada uma Superintendência permanente para tratar as vítimas do acidente (Superintendência Leide das Neves).



Fonte: TCC - Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica

Seguidores