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sábado, 25 de junho de 2011

Coleta Seletiva








 Coleta seletiva é o processo de separação e recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, que podem ser reutilizados ou reciclados. Ela pode ser utilizada na geração de empregos, aproveitando os “catadores de lixo” dentro de uma atividade mais vantajosa e com condições de salubridade melhor administrada.
A coleta seletiva é um instrumento concreto de incentivo a redução, a reutilização e a separação do material para a reciclagem, buscando uma mudança de comportamento, principalmente em relação aos desperdícios relacionados ao consumo desenfreado e irresponsável. Compreende-se então que é preciso minimizar a produção de lixo e maximizar a reutilização, além de diminuir os impactos ambientais negativos decorrentes da geração de resíduos sólidos. É importante citar que os resultados mais significativos de um processo de coleta seletiva são o combate ao desperdício e a preservação ambiental. O compromisso social e o retorno econômico podem ser acrescentados aos benefícios alcançados.

As cores das lixeiras utilizadas para a separação de lixo são: 

Azul para papel e papelão; Verde para vidro; Amarelo para metal (alumínio e metais ferrosos); Vermelho para plástico; Marrom para lixo orgânico (restos de alimentos ou podas de árvores que podem ser transformados em adubo); Cinza para rejeito (material sujo e/ou que não serve para a reciclagem);
Preto para madeira; Laranja para resíduos perigosos; Branco para resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; Roxo para resíduos radioativos.


É imprescindível também estabelecer um local prático e de fácil acesso para a colocação desses recipientes.






Fonte: TCC Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nosso Planeta pede Socorro! ( Parte 3 )




Inúmeras mudanças nos nossos hábitos e atitudes não afetarão o nosso conforto e bem estar, e, no entanto, trarão benefícios imensos ao Planeta: desde o uso racional da Internet (com seus 200 milhões de acessos diários, já equivalem a uma emissão de 1,5 milhão de quilos de CO2 por dia), economia de água e energia, eliminação de todo tipo de desperdício, participação no combate à miséria, coleta seletiva do lixo, reciclagem de tudo que for possível, substituição dos nossos carros por modelos mais econômicos e, preferencialmente, a álcool que é menos poluente.
Este último item é gravíssimo e não estamos dando importância a ele; nossos carros consomem, cada vez mais, recursos naturais não renováveis: estamos na contra mão do que seria a conservação da Natureza.
E como item fundamental para mudanças nos nossos hábitos: comprarmos somente o necessário, através do consumo consciente e do desapego, com menos roupas, menos sapatos, menos brinquedos, menos trocas e compras de celulares e computadores, menos móveis, menos louças, menos milhares de outros itens.
Para a produção de tantas coisas desnecessárias que compramos, todas as matérias primas, na grande maioria não renováveis, são retiradas da Natureza. Não esqueçamos que para produzir 1 grama, 1 quilo, 1 tonelada de um determinado material, muitas vezes, é necessário retirar várias toneladas de matéria prima da Natureza.
Não se trata simplesmente de não consumir, mas de consumir responsavelmente.
Todos os caminhos que tomarmos nessa empreitada para reverter a devastação do Meio Ambiente, com certeza nos conduzirão para o consumo responsável e o combate à miséria no Planeta, numa nova ótica “Sócio-Econômico-Ambiental”. Podemos fazer a nossa parte, não apenas mudando nossos hábitos, mas, também, apoiando, ajudando e copiando iniciativas de organizações, como a MSF (Médicos Sem Fronteiras no Mundo), que levam atendimentos humanitários às comunidades mais carentes do Brasil e no restante do Planeta.
Por um lado, existem agressões ao Planeta, provocadas pelo consumismo, pelo desperdício, pelo luxo, pelos gastos com armas (3 trilhões de reais por ano no Planeta), com drogas (1,5 trilhão por ano), com cigarros (120 bilhões por ano, só na Europa). Por outro lado, bastariam, por exemplo, 25 bilhões para que toda a população da Terra tivesse acesso à água potável, valor insignificante se comparado aos outros valores. Vale ressaltar que, enquanto o PIB no Planeta cresceu 134% na década de 1990, a miséria cresceu 1000%.
Outro fato triste é o incentivo ao desmatamento das florestas naturais. A cada minuto, 25 hectares de florestas, que são responsáveis por 75% de toda a biodiversidade, são destruídos no Planeta. A Floresta Amazônica é a mais devastada de todo o Globo. Nos últimos 9 anos, foram devastados mais de 16 milhões de hectares de sua superfície; são 1,3 milhão de hectares devastados e 500 bilhões de quilos de CO2 jogados na atmosfera por ano.
Do total de gases do efeito estufa emitidos no Brasil, 70% é devido ao uso da terra: além do CO2, são emitidos os gases Metano e o Óxido Nitroso, muito mais prejudiciais ao Meio Ambiente do que o CO2.
A pecuária é responsável por 75% dessa devastação. Nas cidades com grandes rebanhos o Índice de Desenvolvimento Humano é igual ao dos países mais pobres do Planeta. É uma atividade extremamente predatória do Meio ambiente, sem geração de empregos ou distribuição de renda. Devido a toda essa devastação, nos últimos cinco séculos mais de 800 espécies de animais e plantas foram extintas; outras 17 mil estão ameaçadas hoje no Planeta. No Brasil, em 1992, 330 espécies de fauna e flora estavam ameaçadas de extinção; em 2008, o número pulou para 1100 espécies ameaçadas.
Após estas reflexões, com certeza, não seremos mais os mesmos em relação ao nosso Planeta e a todos os habitantes que nele residem. “Ao adquirirmos um conhecimento, assumimos um compromisso com esse conhecimento”.





Fonte: TCC - Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica ( Gabriela D. P. de Faria )

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