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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Acordo põe fim às sacolas descartáveis em São Paulo

Se as autoridades não se mexem e a grande parte da população é acomodada, que venham as leis (fruto da luta dos poucos que se importam!) ou até mesmo a necessidade e os desastres para que as pessoas acordem e vejam que o momento de fazer algo pelo Planeta é agora (meio que tardio, mas ainda há tempo!).

A partir do dia 25 de janeiro, aniversário da maior cidade paulista, as redes filiadas à Apas se comprometeram a não mais oferecer de graça as sacolinhas plásticas. A iniciativa faz parte da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, em parceria com o governo estadual, e deve alcançar cerca de 30 milhões de pessoas.
Os supermercados oferecerão, como alternativa, sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho e sacolas reutilizáveis a um custo de R$ 0,20. Porém essas sacolas não são o foco da campanha. A ideia é reduzir drasticamente a sacola descartável e incentivar outras opções reutilizáveis, como sacolas, caixas, carrinhos ou reaproveitar as caixas de transporte do produtos que chegam aos supermercados.


O fim das sacolinhas gratuitas é um tema recorrente. Vários municípios paulistas começaram a votar leis, sancionadas pelos prefeitos, proibindo o uso das sacolas plásticas nos últimos três anos. Essas leis, no entanto, foram alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por parte do Procon, indústrias e sindicatos dos fornecedores, e acabaram sendo abandonadas.
Na cidade de São Paulo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), derrubou recurso da Prefeitura de São Paulo e manteve liminar do setor do plástico que suspende a lei municipal que proíbe a distribuição e a venda de sacolinhas plásticas no comércio varejista da cidade.
Por isso a Apas e o Governo de São Paulo adotou o caminho da conscientização dos consumidores sobre o problema e estabeleceu a campanha de forma voluntária. A medida não possui força de lei, mas espera-se uma grande adesão já que grandes redes tais como Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart, apoiam a ação.
Os supermercados da Apas estão presentes em mais de 150 cidades e são responsáveis por 90% do faturamento da cadeia de varejo.
Muitos já estão preparados para essa mudança e já costumam utilizar outras alternativas às sacolinhas plásticas. Nós já escrevemos sobre algumas dessas alternativas vejam aqui. Mas uma dúvida recorrente que fica é como descartar o lixo caseiro. Primeiro, as sacolinhas nunca foram a única alternativa para se descartar o lixo. Já existem no mercado sacos de plástico para o lixo feitos com plástico reciclado ou, mais recentemente, de fonte renovável. As sacolinhas são feitas de resina virgem, e mesmo que sirvam como saquinhos de lixo é um desperdício ser reutilizada apenas uma vez. Uma opção para o lixo seco é fazer um saquinho de jornal, feito a partir de uma dobradura de um copinho, usando a técnica de origami. Dica com passo a passo do Greenvana.


A meta é reduzir o consumo das sacolas em 30% até 2013 e em 40% até 2015, considerando a produção de 2010 (14 bilhões).
A ideia ganhou o apoio do Ministério do Meio Ambiente e deve se expandir para outros estados. A partir de 15 de março, a segunda fase da iniciativa, em parceria com a Apas e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), será lançada nacionalmente.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/supermercados-de-sao-paulo-deixam-de-oferecer-sacolas-plasticas-gratuitas/1784182/

Saiba mais sobre a campanha:

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