Total de visualizações de página

domingo, 20 de março de 2011

Absorvente que dura de três a cinco anos: não prejudica a saúde da mulher nem o meio ambiente e ainda representa uma grande economia!!!




Deixar de lado os absorventes descartáveis e poluentes traz 
muitos benefícios para a nossa saúde. 
O principal é que livramo-nos da dioxina
uma substância altamente cancerígena e poluente que aparece como resultado do uso de cloro para deixar os descartáveis 
branquinhos.
Já o modSer, feito de tecido 100% algodão, não produz alergia, é reutilizável e tão higiênico quanto uma calcinha! 
Seu uso resguarda nossas partes genitais dos agentes químicos que causam câncer de mama e deficiência imunológica, 
entre tantos outros males.
E o melhor: as mulheres que fazem uso dele contam que os sintomas da TPM e as cólicas menstruais 
diminuem a partir do segundo mês. 
Além de notarem uma grande diferença no odor menstrual, que se torna bem mais suave!

Os absorventes ecológicos modSer são saudáveis também para o planeta. 
Depois de 5 anos de uso aconselha-se enterrá-los no jardim ou numa pilha de 
compostagem, 
pois em menos de 1 ano serão reintegrados à natureza sem causar poluição, 
ou seja, são biodegradáveis
Com os absorventes descartáveis acontece o contrário, uma vez que não são biodegradáveis.
E já que o sangue menstrual é extremamente nutridor e bioenergizador, 
é possível aproveitá-lo junto com a água sem sabão da primeira lavagem para regar as plantas. 
Nutrir o solo com o nosso sangue e ver as plantas se tornarem mais viçosas nos faz interagir com a Natureza 
de forma profunda e comovente.


  Ao longo da vida fértil, aproximadamente 35 anos, 
cada mulher fica menstruada em média 2.200 dias, totalizando aproximadamente 432 ciclos menstruais. 
Em cada ciclo, a mulher joga no lixo entre 10 a 15 absorventes descartáveis, que significa, 
ao longo da vida fértil, algo em torno de 10 mil desses absorventes.


modSer, pensando no seu maior conforto possui três modelos de absorventes reutilizáveis.
·         modSer diário: possui apenas uma cama de toalha interna para absorção, custa R$9,90
·         modSer Tradicional: uma capa com abas e duas camadas internas, custa R$12,50.
·         modSer Noturno: possui maior capacidade de absorção, custa R$15,20.

Todos eles duram de 3 a 5 anos.

A quantidade de absorventes depende da intensidade do fluxo menstrual. 
Por volta de 5 modSer (variando entre os modelos) pode ser uma quantidade boa para que dê tempo 
de lavar e secar com tranqüilidade.

Lavou, e o absorvente fica novo – 29 de março de 2009
Duas brasilienses desenvolveram um modelo renovável, que pode ser utilizado por cinco anos. Além de economizar, quem adere à iniciativa deixa de jogar no lixo 190 pedaços de plástico por ano
JOÃO CAMPOS
DA EQUIPE DO CORREIO

Mônica Passarinho e Nara Gallina com o Modser: absorvente de pano também é benéfico para a saúde da mulher

A ideia de usar um absorvente lavável, que chega a durar até cinco anos, pode parecer estranha à primeira vista. Coloca em jogo a relação da mulher com o próprio corpo e propõe uma mudança significativa de comportamento. Mas a motivação por trás da iniciativa de duas brasilienses em trazer o produto para a capital é nobre. E verde. Apesar de dividir opiniões, o Modser, como é chamado, significa um avanço na preservação ambiental e na economia doméstica. Inspirada na antiga forma de conter o sangue da menstruação - quando se usava toalhas de algodão na calcinha -, a alternativa começa a ganhar adeptas na cidade. Especialistas afirmam que o modelo diminui os riscos de alergia e preserva a saúde da mulher, mas alertam para os cuidados na higienização do material.

Essa história começou em 2005, quando a estudante de biologia Mônica Passarinho, 25 anos, fez uma viagem pela América do Sul. Na Venezuela, conheceu uma australiana que tinha comprado um absorvente ecológico na Inglaterra - absorventes biodegradáveis ou reutilizáveis são vendidos em supermercados e lojas de países da Europa e nos Estados Unidos. "Achei interessante e, como precisava economizar, resolvi comprar o material e fazer um para mim", lembrou. No entanto, a produção e venda do Modser em Brasília começou no início de 2008, quando Mônica conheceu a arquiteta Nara Gallina, 24, no Instituto de Permacultura Ecovilas e Meio Ambiente (Ipoema), ONG da cidade. "Já conhecia alguns modelos pela internet e tinha vontade de trazer o produto para cá. Resolvemos nos unir para começar a produzir e apresentar a alternativa para as mulheres", contou Nara.

O absorvente renovável tem o tamanho semelhante ao convencional (20 cm) e conta com um compartimento onde são guardadas duas toalhinhas feitas 100% de algodão. Nas abas há dois botões que asseguram a fixação na roupa íntima. "O fato de ser de algodão aumenta a ventilação, diminuindo o mau cheiro do sangue", explicou Mônica, que buscou o aval de ginecologistas durante o desenvolvimento do produto. Segundo ela, a eficiência do Modser - o nome faz uma alusão a um novo modo de ser feminino - é equivalente à do tradicional: "Se a mulher troca de absorvente três vezes por dia, ela continua com a mesma frequência". O número de toalhas colocadas no compartimento varia de acordo com a intensidade do fluxo de sangue. "Cada unidade vem com duas toalhas, mas a mulher pode adquirir outras ou usar apenas uma para ter mais segurança."

A produção é feita a quatro mãos. Os tecidos são comprados em um mercado de Taguatinga e higienizados pela própria dupla. "Temos duas máquinas de costura e trabalhamos em casa. É trabalhoso, mas vale a pena. Representa um grande passo na união dos cuidados com a saúde e o planeta", observou Gallina. Até o momento, as amigas produziram e venderam 600 absorventes. Elas trabalham para fazer outros 400 até julho. "A aceitação foi boa. Mostra que as mulheres estão abertas para mudanças e para a preservação do meio ambiente", comemorou a arquiteta. A venda começou entre amigas, que comercializaram para as amigas das amigas e assim por diante. A unidade do modelo padrão custa R$ 12,50 e o noturno, um pouco maior para conter o fluxo à noite, R$ 15,20.
Saúde
Mulheres entre 20 e 30 anos representam a maior parte do público que busca os absorventes amigos da natureza. A culinarista vegetariana Marina Corbucci, 24 anos, soube da existência do Modser há oito meses, em uma conversa com amigas. Resolveu experimentar e aprovou o produto. "É preciso conhecer a intensidade do fluxo para adequar o uso, mas ele nunca me deixou na mão. As toalhas juntas são mais absorventes que o plástico cheio de algodão do convencional. Além disso, o contato com a pele é mais sensível e evita a alergia", contou. Além de cuidar da própria saúde, ela procurou a alternativa para diminuir a produção do lixo vindo da indústria dos absorventes. "É preciso repensar o nosso modo de consumo para ajudar a diminuir quantidade de lixo jogada no planeta", alertou.

O ginecologista Antônio Carlos da Cunha, professor do departamento de medicina da UnB, afirma que os absorventes totalmente feitos de algodão são ideais para preservar a saúde da vagina. "Para manter a acidez da vagina é preciso cuidar do equilíbrio da flora bacteriana. Os absorventes convencionais têm muitos produtos químicos, como perfumes e cola, que prejudicam as bactérias que mantêm a boa saúde do órgão e alteram a acidez da mucosa interna" explicou o especialista. Segundo ele, a química deixa a vagina mais propícia à infecções e reações alérgicas, reclamação frequente entre as pacientes. No entanto, Antônio alerta para os cuidados na limpeza do material. "É preciso tirar os resíduos de sangue, deixar secar totalmente e guardar em local limpo e arejado", complementou.

Segundo a dupla que luta pelo sucesso do Modser na capital do país, a principal queixa com relação ao uso do produto diz respeito à praticidade. Muitas mulheres alegam não ter tempo para lavar o absorvente, outras têm nojo do próprio sangue. Há algumas mulheres que reclamam do vazamento. Mônica explica que no tradicional, por ser vedado com plástico, o sangue escorre pelas bordas. Já no reutilizável, escorre pelos fundos. "São necessários dois ciclos até a mulher adaptar o tempo de troca do Modser à sua necessidade, assim como ocorre com o tradicional. Recebemos pouquíssimas reclamações. É uma questão de adaptação", explicou Gallina. "A mulher deve querer a mudança e entender que o bem virá para todos", concluiu Mônica.
Saiba mais

Veja como funciona o absorvente ecológico Modser
1. O absorvente reutilizável tem o tamanho do convencional (20cm). É composto por três partes: uma bolsa e duas toalhinhas, responsáveis pela absorção, tudo feito 100% de algodão.
2. O posicionamento na calcinha também é o mesmo do convencional. Mas ao invés da cola nas abas, o Modser possui dois botões de metal que asseguram a fixação do produto na roupa íntima.
3. Após o uso, a mulher deve enrolar o absorvente de modo a cobrir a parte que teve contato com o sangue. Os botões ajudam a prender as pontas para não sujar depois de guardar.
4. A bolsa e as toalhinhas devem ser lavadas com água para tirar o máximo de sangue possível e depois ir para uma bacia com água e sabão para ficar de molho. Depois do enxague, é só deixar secar e o absorvente está pronto para ser usado de novo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores