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segunda-feira, 5 de março de 2012

Horta ajuda a despertar o interesse das crianças por verduras e legumes




Já não é novidade que as crianças aprendem muito mais com o lúdico, ou seja, com o que é palpável.
Prova disso vem ocorrendo em algumas escolas, em que as crianças contribuem com o preparo da terra e a plantação de verduras e legumes.
A participação no processo torna tudo mais interessante, de tal forma que a criança se sente responsável e instigada a provar do que ela mesma plantou.
Pratos podem ser coloridos e até reinventados, mas se a criança tiver tido participação em todo o processo, a garantia de que ela vá comer e até mesmo gostar, é muito maior.
É extremamente importante que nós, adultos, possamos melhorar a alimentação de nossas crianças para que elas cresçam mais saudáveis e se, pra algumas delas, o processo inicial torna tudo mais interessante, porque não tentar???

Segue o link de uma reportagem feita em Brasília quanto a alimentação das crianças e a montagem das hortas:


http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/t/globo-comunidade/v/horta-ajuda-a-despertar-o-interesse-das-criancas-por-verduras-e-legumes/1840479/




Fontes: g1.globo.com
http://bnpress.wordpress.com/2008/09/23/colegio-da-zona-sul-de-sao-paulo-ensina-empreendedorismo-para-criancas-e-adolescentes/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Acordo põe fim às sacolas descartáveis em São Paulo

Se as autoridades não se mexem e a grande parte da população é acomodada, que venham as leis (fruto da luta dos poucos que se importam!) ou até mesmo a necessidade e os desastres para que as pessoas acordem e vejam que o momento de fazer algo pelo Planeta é agora (meio que tardio, mas ainda há tempo!).

A partir do dia 25 de janeiro, aniversário da maior cidade paulista, as redes filiadas à Apas se comprometeram a não mais oferecer de graça as sacolinhas plásticas. A iniciativa faz parte da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, em parceria com o governo estadual, e deve alcançar cerca de 30 milhões de pessoas.
Os supermercados oferecerão, como alternativa, sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho e sacolas reutilizáveis a um custo de R$ 0,20. Porém essas sacolas não são o foco da campanha. A ideia é reduzir drasticamente a sacola descartável e incentivar outras opções reutilizáveis, como sacolas, caixas, carrinhos ou reaproveitar as caixas de transporte do produtos que chegam aos supermercados.


O fim das sacolinhas gratuitas é um tema recorrente. Vários municípios paulistas começaram a votar leis, sancionadas pelos prefeitos, proibindo o uso das sacolas plásticas nos últimos três anos. Essas leis, no entanto, foram alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por parte do Procon, indústrias e sindicatos dos fornecedores, e acabaram sendo abandonadas.
Na cidade de São Paulo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), derrubou recurso da Prefeitura de São Paulo e manteve liminar do setor do plástico que suspende a lei municipal que proíbe a distribuição e a venda de sacolinhas plásticas no comércio varejista da cidade.
Por isso a Apas e o Governo de São Paulo adotou o caminho da conscientização dos consumidores sobre o problema e estabeleceu a campanha de forma voluntária. A medida não possui força de lei, mas espera-se uma grande adesão já que grandes redes tais como Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart, apoiam a ação.
Os supermercados da Apas estão presentes em mais de 150 cidades e são responsáveis por 90% do faturamento da cadeia de varejo.
Muitos já estão preparados para essa mudança e já costumam utilizar outras alternativas às sacolinhas plásticas. Nós já escrevemos sobre algumas dessas alternativas vejam aqui. Mas uma dúvida recorrente que fica é como descartar o lixo caseiro. Primeiro, as sacolinhas nunca foram a única alternativa para se descartar o lixo. Já existem no mercado sacos de plástico para o lixo feitos com plástico reciclado ou, mais recentemente, de fonte renovável. As sacolinhas são feitas de resina virgem, e mesmo que sirvam como saquinhos de lixo é um desperdício ser reutilizada apenas uma vez. Uma opção para o lixo seco é fazer um saquinho de jornal, feito a partir de uma dobradura de um copinho, usando a técnica de origami. Dica com passo a passo do Greenvana.


A meta é reduzir o consumo das sacolas em 30% até 2013 e em 40% até 2015, considerando a produção de 2010 (14 bilhões).
A ideia ganhou o apoio do Ministério do Meio Ambiente e deve se expandir para outros estados. A partir de 15 de março, a segunda fase da iniciativa, em parceria com a Apas e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), será lançada nacionalmente.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/supermercados-de-sao-paulo-deixam-de-oferecer-sacolas-plasticas-gratuitas/1784182/

Saiba mais sobre a campanha:

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Criação do Setor Noroeste faz parte de contexto das discussões imobiliárias brasilienses e levanta controvérsias!

Afinal, o bairro será 'verde' ou causará impactos ao meio ambiente?
Especialistas e representantes do Governo embatem o tema



Vista aérea do Setor Noroeste. Construção do novo bairro gera discussões entre governo, setor imobiliário e ambientalistas (Monique Renne/CB/D.A Press )
Vista aérea do Setor Noroeste. Construção do novo bairro gera discussões entre governo, setor imobiliário e ambientalistas
 
A idealização do Setor Noroeste não é recente. Em “Brasília Revisitada”, de 1985-1987, projetos elaborados pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa já remetiam à concepção do local. Atualmente, o plano urbanístico de construção do bairro que contará com 44 superquadras não é o mesmo elaborado no fim dos anos 80. Com isso, a criação do setor levanta controvérsias. Enquanto o órgão governamental responsável pela licitação do local, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), anuncia características de um bairro sustentável, denominado “cidade-parque” ou “ecovila”, especialistas destacam impactos ambientais decorrentes da construção do setor.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o local destinado ao Setor Noroeste constitui-se como a última área de mata virgem de cerrado do Plano Piloto de Brasília. Apesar do estabelecimento de exigências ambientais, a Terracap conta com a licença de instalação no local concedida pelo Ibama-DF.

Membro fundador do Instituto de Permacultura, Ecovilas e Meio Ambiente (Ipoema), e professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), Cláudio Jacintho questiona a criação do setor. “A questão do Noroeste nos remete a uma série de aspectos passíveis de reflexão. Inicialmente, a contradição latente de um bairro que se declara ecológico trazer impactos diretos ao ambiente, com total supressão de uma das últimas reservas de cerrado”, afirmou o membro do Ipoema. Para ele, um modo de vida e de habitação que venha a ser ecológico deve minimamente coexistir com a natureza que o cerca. “A aplicação do conceito de ecológico, no caso do Noroeste, evidencia exclusivamente uma estratégia de marketing, não condizente com a realidade do projeto. As ações em prol da sustentabilidade a que o bairro se propõe, não assumem um caráter profundo de mudanças nos padrões degradantes da construção civil, restringindo a paleativos que buscam apenas minimizar alguns dos seus impactos”, completou Jacintho.

O pesquisador propõe que, para um bairro ser sustentável, ele deveria não gerar lixo nem esgoto e aproveitar a água da chuva para uso racional da água e para recarga de aquíferos, tendo autonomia e efetividade para transformar esses impactos em ações positivas. “Enfim, o fato de se substituir descargas de dez litros por quatro e uma ampla área verde desértica por grama, não são suficientes na construção de uma cultura ecológica”. A missão do Instituto fundado também por Cláudio Jacintho é ampliar a participação da sociedade na construção de um modelo de sustentabilidade proposto pela Permacultura, prática que envolve o planejamento de ambientes sustentáveis.


Frederico Flósculo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), atestou as diferenças entre o projeto idealizado por Lucio Costa e o plano de construção em vigor. “As áreas que Lucio Costa delimitou eram cinco a seis vezes menores que as áreas que os últimos governos pespegaram aos planos urbanos de Brasília: especulação imobiliária pura, sem a menor fundamentação ambiental”, declarou o arquiteto. Flósculo afirmou que o Noroeste será construído sobre uma rara formação de aquífero, composta por uma reunião de bolsões do lençol freático do sistema Bananal, que alimenta o Lago Paranoá.

O pesquisador da UnB destacou, que além de causar impactos à natureza, a criação do local não prevê planos de recuperação dos elementos do ambiente. “Como pode pretender ser ‘ecológico’ se não tem plano de manejo do solo, da vegetação, de fauna e flora, se o cerrado é apenas substituído pelo gramado que é plantado sobre as grandes lajes de suas garagens subterrâneas?”, indagou. Além disso, segundo o professor, pode-se prever uma nova sucessão de modificações urbanísticas quando a área for habitada. “O impacto sobre o trânsito na Asa Norte e no Eixo Monumental será severo, pois seu acesso implicará necessariamente em enorme cirurgia urbana nos eixos de acesso por meio do Palácio do Buriti”, concluiu.

Índios
Outro problema em questão é o fato de o local ser residência, há mais de 30 anos, de dez famílias contendo cerca de 30 índios de cinco diferentes etnias que reivindicam a posse da terra e se recusam a sair do local que afirmam ser sagrado, chamado Santuário dos Pajés. Além disso, existem questões socioeconômicas que envolvem a criação do setor. Ao desalojar indígenas de lá, a venda de imóveis do bairro será destinada a segmentos de alta renda da cidade, com a promessa do metro quadrado mais caro de Brasília. Como solução para essa problemática, o professor Flósculo propôs pensar a ocupação do espaço adequando-o à reserva indígena do Santuário dos Pajés. “Sugiro a demarcação da área destinada, que deveria trazer um novo padrão de ocupação para todo o Setor Noroeste, como um grande Parque da Nacionalidade Brasileira, com a preservação efetiva do solo, das águas e do subsolo, e com a parcimoniosa construção de monumentos”, indicou o acadêmico.

Representantes do Governo minimizam conflitos sociais e impactos ambientas relacionados à criação do setor. A assessoria de comunicação da Terracap se pronunciou por meio de documentos que explicitam a posição do presidente do órgão, Antônio Gomes. “A juíza Gildete Silva Balieiro, da Vara de Registro Público do DF, proferiu sentença em novembro de 2008, considerando os índios invasores de terras públicas”, alegou o representante máximo do órgão, em janeiro de 2009, à época da inauguração do novo bairro. Os indígenas, que ocupam 12 hectares do Noroeste, continuam recorrendo na Justiça pela posse das terras. Segundo Gomes, “eles (membros do Santuário dos Pajés) estão perdendo todos os recursos, todas as ações na Justiça, o que nos faz acreditar que eles vão deixar a área por decisão judicial. Mas mesmo que eles permaneçam lá, nada impede que aconteça a venda das primeiras projeções e a construção dos primeiros prédios. A realidade é que esses índios, que querem R$ 75 milhões de indenização, sairão do Noroeste sem direito a nada”, declarou o presidente da Terracap por meio do documento.

No plano urbanístico do Setor Habitacional Noroeste, a Terracap se pronuncia de maneira sucinta quanto às razões para se considerar o setor como “ambientalmente correto”. Por exemplo, haverá a conservação e proteção dos recursos hídricos, “ao reduzir a descarga pluvial sobre o ribeirão Bananal, e o uso de água não tratada para as atividades de irrigação, lavagem e lazer dos espaços públicos”. Ou, ainda, de acordo com o plano, “haverá a valorização e proteção da biodiversidade por meio do aumento das áreas verdes e de um paisagismo que priorize as espécies nativas”. Questionada mais uma vez quanto à questão ambiental do setor e convidada a comentar as opiniões dos especialistas, a assessoria do órgão não quis se pronunciar sobre os impactos à natureza proporcionados pela construção do novo bairro.
 
 
Fonte: Redação - Lugar Certo Publicação: 21/04/2011

A Fuga dos Animais - Com o início das obras do Noroeste, bichos estão mudando de habitat e procurando outros locais do Plano Piloto

 
Caso apareça em sua casa uma cobra, uma coruja ou variadas borboletas, não se espante! Esses animais estão deixando a região do Setor Noroeste e procurando uma nova moradia. Para abrigar 40 mil pessoas divididas em 20 superquadras e 220 blocos de apartamentos, as primeiras derrubadas de árvores começaram a ser feitas e vários animais estão desabrigados. Dos 300 hectares que compõem o setor, apenas 58 ficarão preservados.
 
Moradores de regiões como Asa Norte, Setor Militar Urbano e Setor de Oficinas Norte já estão sentindo a presença dos novos companheiros de endereço. Em novembro do ano passado, por exemplo, uma capivara foi vista na 108 Norte, lembra a economista Patrícia Almeida. “Os animais que ficam à mercê dessa questão toda”, critica.
 
A aposentada Sandra Fayad, 61 anos, percebeu o aumento de animais que tem visitado sua residência, localizada na 713 Norte. Por ter na frente de casa uma horta e também o cultivo de plantas ornamentais, o seu quintal tornou- se um atrativo especial. Segundo ela, desde outubro, quando começaram as primeiras derrubadas de árvores no Noroeste, o jardim está movimentado de pássaros e borboletas e ela perdeu as contas da quantidade de diferentes espécies que têm aparecido. “Aqui só vinha borboleta branca, agora apareceu uma escura avermelhada muito bonita.” A goiana conta que vários pássaros têm tentado competir com o beija-flor que sempre foi assíduo freqüentador da casa. “Mas o beija-flor é bravo e não deixa os outros beberem sua água, por isso, coloquei uma vasilha no chão para as outras espécies utilizarem”, diz.
 
Pouca proteção
 
O motivo das “invasões” se deve a várias questões que vão além da diminuição brusca de área verde. O relatório de impacto ambiental feito em 2003, com modificações em 2008, prevê poucas medidas de proteção para os animais que viviam no local, tanto que o próprio texto admite que “a perda da área pode excluir imediatamente algumas espécies, se as mesmas forem raras”. Para protegê-las, o documento fala em murar o futuro Parque Burle Marx e isolar o fluxo de animais para as quadras do Noroeste. O relatório também sugere um monitoramento da fauna, e investimento em programas de manejo e manutenção. Porém, o texto é vago e não diz quando essas ações devem ser realizadas e se acontecerão. Por isso, até hoje nada do sugerido foi executado, mesmo com as obras já em andamento.
 
A bióloga Ana Paula Inglez, analista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis no Distrito Fedederal (Ibama-DF), explica que, apesar de sugerido, o resgate de fauna em uma área como a do Noroeste não é necessário, uma vez que é pequena, dentro da cidade e a ocupação do terreno está ocorrendo de forma gradual, isto é, por etapas. “Estão usando trator, se fosse fogo, que destrói a vegetação em uma semana, aí sim, morreriam mais animais.” Para ela, toda construção tem impactos e a do Noroeste está dentro da normalidade, por isso, em um primeiro momento, os animais que ali viviam vão procurar outros abrigos, que podem ser ou não, um imóvel no Plano Piloto. Muita gente critica o Noroeste e mora em condomínio irregular, que tem muito mais impacto ambiental”, afirma Ana Paula.
 
Já o professor de geografia Valdir Steinke, da Universidade de Brasília, adota uma postura crítica em relação ao licenciamento ambiental conferido ao Noroeste. Segundo ele, justamente por estar dentro de um perímetro urbano, o cuidado com a área deveria ser maior. “Quando esses animais forem procurar refúgio o que eles vão encontrar? Construção. E as pessoas vão matar esses animais se eles chegarem à casa delas, é o nosso instinto de defesa. Vão sobreviver aqueles que conseguirem chegar ao Parque Nacional”, alerta.
 
Refúgio para as espécies
 
No intuito de traçar uma rota de fuga desses animais desabrigados no Noroeste, o relatório de impacto ambiental propõe um corredor ecológico, isto é, pontos de vegetação que os animais usariam como refúgio até chegarem ao destino final, como o Parque Nacional de Brasília, com 30 mil hectares preservados, o Parque do Guará, com 310 hectares, e a Área de Relevante Interesse Ecológico Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo, com 480 hectares. 
 
 
O Parque Nacional, com 30 mil hectares preservados, é um refúgio natural
 
 
O problema é que o corredor imaginado é em linha reta, não circular, como o que realmente ocorre com as espécies em fuga. Além disso, a rota não leva em consideração importantes obstáculos, como o Autódromo de Brasília, no sentido do Parque do Guará e da ARIE de Riacho Fundo, e a Via Epia, em direção ao Parque Nacional, cujo fluxo diário é de 160 mil veículos. “Vários animais, como roedores e répteis, não vão conseguir seguir esse corredor, além das grandes distâncias, eles não conseguirão transpor esses obstáculos urbanos”, analisa o professor Valdir Steinke. “Colocar toda essa seta como corredor ecológico é extremamente pretensioso, no sentido Parque Nacional até pode ser, mas no sentido Asa Sul, com Eixo Monumental e estádio no meio, é impossível. Só os pássaros, e olhe lá”, completa.
 
Abrigo limitado
 
O próprio Parque da Cidade é considerado urbano e não tem finalidade conservacionista. O Burle Marx, apesar de considerado parque ecológico, tem um projeto parecido com o do Parque da Cidade, o que limita sua capacidade de abrigo da biodiversidade. “O Noroeste agia como uma ilha de preservação conectada a outras, onde o animal poderia se deslocar. Sem ele, há uma falha. E o primeiro impacto é esse, é o primeiro que se sente e que as pessoas que moram próximas à região vão sentir”, diz o professor.
 
Dentre as principais espécies encontradas estão morcegos, calangos, pássaros, cobras, roedores, gambás e cachorro-do-mato. “No começo, em outubro, novembro, a gente ainda via muita cobra, pássaro, hoje, com o campo limpo, os bicho já sumiram tudo”, conta Vicente Ribeiro, 46 anos, encarregado da drenagem de uma obra no Noroeste.
 
De acordo com Companhia de Polícia Militar Ambiental, em todo o DF está aumentando a apreensão de animais silvestres em locais domésticos. Em janeiro e fevereiro do ano passado, foram 90 apreensões, no mesmo período em 2010, esse número subiu para 120.
 
 

Memória
Confusão de órgãos
Desde 1997, quando começaram a ser produzidos os primeiros volumes dos 24 que hoje compõem o Estudo de Impacto Ambiental, o processo de licença já conheceu nomes diferentes do mesmo órgão, passou pela mão de vários analistas e especialistas e mudou de instituição de competência. Começou com o Instituto de Ecologia e Meio Ambiente do Distrito Federal, passou para a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, foi para o Ibama-DF e agora está aos cuidados do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF.
O relatório e estudos de impacto ambiental são feitos por uma empresa contratada pela Terracap, que é a responsável pelo empreendimento. Depois de concluído, esse estudo é utilizado para a liberação ou não da construção. Por isso, toda essas idas e vindas dos processos são responsáveis por essa confusão de licenças. Cada órgão culpa o outro por qualquer problema no relatório de impacto ambiental.
As duas licenças — prévia e de instalação — foram expedidas pelo Ibama-DF, mas quem está cuidando da área agora é o Ibram. “Se for constatado algum dano ambiental fora da licença preconizada, as obras podem parar a qualquer momento”, explica a analista do Ibama, Ana Paula Inglez.


Fonte: Matéria escrita por Flávia Maia e publicada no jornal Correio Braziliense em 04/04/2010

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pela Restauração da Mata Atlântica

 

 

Lançado em abril de 2009, o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica reuniu instituições ambientalistas, indivíduos, empresas e governos com o objetivo de promover a restauração florestal em larga escala. Inédita até então, a iniciativa visava à integração de ações e da ampliação do alcance de diversos projetos isolados, criando sinergias entre os diferentes agentes que já atuavam na região.
O Pacto chegou em abril de 2011 com muitos motivos para comemorar: o site reúne pelo menos 170 organizações comprometidas em viabilizar e restaurar 15 milhões de hectares até 2050, o que levará a Mata Atlântica a ter 30% de sua cobertura original. Atualmente, menos de 12% da área total ainda existe.
Entre as ações pioneiras lançadas recentemente estão a atualização do Mapa de Áreas Potenciais para Restauração Florestal, que ampliou a área analisada para os Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, e a construção do Protocolo de Monitoramente de Projetos de Restauração Florestal, que padroniza a metodologia de todos os projetos envolvidos.
No Ano Internacional das Florestas, os dois anos do Pacto devem ser não só comemorados mas também divulgados. Afinal, com esse cadastro nacional de inciativas e projetos de restauração está sendo possível conhecer o estágio atual da restauração ecológica na Mata Atlântica, e potencializar os ganhos das iniciativas.
A promoção das trocas de experiências também é um aspecto especialmente positivo, que coloca o Brasil em local de destaque com relação às pesquisas relacionadas a preservação e restauração de matas nativas.
Para saber mais sobre o Pacto, acesse este documento disponível no site oficial, que contém todos os dados relacionados ao projeto.



Fonte:  http://essetalmeioambiente.com/pela-restauracao-da-mata-atlantica/

domingo, 10 de julho de 2011

Poluição Visual







A poluição visual é bem comum nos meios urbanos. Imagens de outdoor, cartazes, e outros meios de comunicação servem para transmitir informações, entretanto, o uso excessivo destes recursos pode ser considerado poluição. O excesso de informações e propagandas pode causar stress, desconforto visual, distração para os motoristas, etc.

A poluição visual se encaixa no que é definido pela Lei 6.938/81 em seu Art. 3°, III, alínia d, como a “... degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente... afetem as condições estéticas e/ou sanitárias do meio ambiente;”. 
Segundo a Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, Art. 65, apenas a pichação é considerada crime a qual é aplicada a pena de detenção e multa. Todavia, alguns municípios tem adotado algumas medidas específicas por conta própria para tentar diminuir a poluição visual. Em São Paulo, no ano de 2006, a Lei Municipal 12.115/96 que regulamentava a fixação de anúncios publicitários pela cidade foi revogada pela nova Lei Municipal 14.233 que ficou conhecida como a “Lei Cidade Limpa”. 
A medida causou grandes transformações na cidade criando restrições para os anúncios indicativos fixados no próprio local do estabelecimento e proibiu anúncios publicitários em táxis, ônibus, bicicletas, outdoors, painéis, backlights e frontlights em fachadas de prédios.



Fonte: TCC Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica ( Gabriela D. P. Faria)

sábado, 25 de junho de 2011

Coleta Seletiva








 Coleta seletiva é o processo de separação e recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, que podem ser reutilizados ou reciclados. Ela pode ser utilizada na geração de empregos, aproveitando os “catadores de lixo” dentro de uma atividade mais vantajosa e com condições de salubridade melhor administrada.
A coleta seletiva é um instrumento concreto de incentivo a redução, a reutilização e a separação do material para a reciclagem, buscando uma mudança de comportamento, principalmente em relação aos desperdícios relacionados ao consumo desenfreado e irresponsável. Compreende-se então que é preciso minimizar a produção de lixo e maximizar a reutilização, além de diminuir os impactos ambientais negativos decorrentes da geração de resíduos sólidos. É importante citar que os resultados mais significativos de um processo de coleta seletiva são o combate ao desperdício e a preservação ambiental. O compromisso social e o retorno econômico podem ser acrescentados aos benefícios alcançados.

As cores das lixeiras utilizadas para a separação de lixo são: 

Azul para papel e papelão; Verde para vidro; Amarelo para metal (alumínio e metais ferrosos); Vermelho para plástico; Marrom para lixo orgânico (restos de alimentos ou podas de árvores que podem ser transformados em adubo); Cinza para rejeito (material sujo e/ou que não serve para a reciclagem);
Preto para madeira; Laranja para resíduos perigosos; Branco para resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; Roxo para resíduos radioativos.


É imprescindível também estabelecer um local prático e de fácil acesso para a colocação desses recipientes.






Fonte: TCC Ecopedagogia: Desenvolvendo a Consciência Ecológica

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